Passeio de São Martinho 2023

Passeio de São Martinho 2023

Reunido o grupo de 27 viaturas participantes, às quais se juntaram três da organização, eis que de repente tínhamos uma “população” de 66 pessoas.

Apesar de estamos na fronteira do distrito de Setúbal e o de Évora, o dia amanheceu ensolarado e com boa temperatura, após o cafezinho da manhã e do delicioso pastel de nata, como já vem sendo da praxe, a caravana fez-se à pista pelas 10h00 em direção a Cortiçadas do Lavre, deixando para trás vários “Montes” alentejanos, pela ribeira da Fanica, que atravessámos a vau, sítio ótimo para umas fotografias sempre diferentes dos cenários habituais.

Antes da chegada a Brotas, passámos pelo Cromeleque das Fontainhas que foi identificado pela equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, descoberta que publicada em 1977.

Este recinto faz parte de um pequeno conjunto de monumentos praticamente exclusivos do Alentejo Central, tanto pela sua raridade como pela sua antiguidade e encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1990. O Cromeleque das Fontainhas está sinalizado na EN251, direção Mora-Pavia, fica a cerca de 200 metros da estrada nacional (acessível por estrada de terra batida).

Diferente do habitual foi a breve passagem por Brotas, aguardar o semáforo verde (!!), que nos permite observar a estrada apertada que nos leva para o outro lado da vila em direção a Cabeção, mas antes disso a caravana deliciou-se com um almoço picnic, aproveitando um “monte alentejano” abandonado que serviu na perfeição para o repasto entre todos.

Ficando a localidade de Cabeção para trás, a caravana aproveitou para fazer mais umas fotografias ao atravessar a barragem do Maranhão e as suas espetaculares gargantas, seguindo em direção a Montargil para mais uma travessia de pequenos cursos de água, que, apesar de parecerem inocentes, acabaram por apanhar desprevenidos dois participantes mais incautos, que para se safarem das incomodas posições, houve que apelar a boa camaradagem e espirito de entreajuda, apanágios do nosso Clube, que, com os guinchos a trabalhar, lá permitiram que todos chegassem a tempo e horas para degustarem a bela castanha assada, acompanhada de um belo tinto da zona, seguindo-se o caldo verde e a bela bifana, não fosse dia de São Martinho.

 

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