Passeio Dia da Lama 2018
“Um dia na lama” assumiu já uma posição de destaque no calendário do CLRP. Já na sexta edição, o passeio que tem lugar todo o último Sábado de Janeiro, partiu, em 2018, com um “handicap” sobre as edições anteriores: falta de chuva.
Consciente desse facto, o CLRP optou por um percurso eivado de caminhos agrícolas e passagens a vau e descartou terrenos mais sensíveis ambientalmente a fim de não os danificar.
O percurso escolhido partiu da Malveira, Mafra, e seguiu para os terrenos traseiros á vila oferecendo um corta-fogo que não sendo particularmente difícil logo abriu o apetite. Ultrapassado o obstáculo seguiu-se para o lameiro da Malveira mas este anos decidiu-se que o fazia-mos a descer e, como diz o ditado, a descer todos os Santos ajudam pelo que valeu mais pelo espectáculo da lama que pelos atascansos que não aconteceram.
O percurso seguia para Norte num dia claro e limpo em que apetecia conduzir só pelo prazer de conduzir e quando se está ao volante de um Land Rover tanto mais.
Por subidas e descidas mais ou menos escorregadias mas sem qualquer perigo para condutores e carros , a caravana de 25 Land Rovers seguiu por térreas como Vila Franca do Rosário e Turcifal para virar para a Quinta da Cachupeira se seguir por entre vinhedos.
Progredindo por entre campos agrícolas foi uma pequena distracção que apimentou uma manhã até aí sem percalços. Na verdade, um dos Discovery tombou num combro e dali não saía como que querendo ficar a ver a paisagem.
É nestas alturas que se vê um bom espírito de equipa com todos a ajudar. Chegado o veículo de apoio logo se pôs o guincho a trabalhar, assim como os voluntários. Pouco a pouco o Discovery foi saindo sem se estragar. Demorou uma hora mas saiu e lá se foi almoçar.
Estava frio desde logo porque um daqueles ventinhos gelados teimava em soprar.
Nada que desanima-se pois estavam em pulgas para sair e lá se deixou o café quente para novas aventuras.
Seguimos para Fernandinho e daí para Montengrão onde uma subida com regueiras fundas recebeu os participantes que, com mestria, a ultrapassaram.
A esta seguiu-se uma descida com forte inclinação, ultrapassada apenas um a um pois que nela era mais esqui que uma descida controlada. Contudo, aquilo que nos reconhecimentos nos assustou, aos participantes agradou pois que todos passaram sem sobressaltos. Mais um obstáculo ultrapassado.
Seguiram para o rio. Andaram cerca de 180 metros nele mas não havia muita água e daí não houve grande desafio mas muitos sorrisos.
Reservamos ainda outra travessia, desta vez do Sizandro mas as águas estavam baixas e calmas com a seca a dizer: estou aqui.
O dia acabou no restaurante Páteo do Faustino para retemperar forças e contar histórias e aventuras e para desejar que no ano que vem se repita a aventura.
Ficou prometido: último Sábado de Janeiro de 2019. Novo percurso, mais lama.